Luz da
minha vida!
Eu até imaginava-me em
ti estar...
Tal densa escuridão da
dura vida...
Já tensa,
encontrava-me tão perdida!
Tu vinhas em minha
direção, amar...
Deixando-me já quão entorpecida
por teu falar com esse
louco olhar...
Palavras escritas, teu
versejar...
Amores contidos, versos
se' medida!
Tua luz despertou em
mim o que estava
já aqui adormecida,
assim fui vencida!
Depuro o que era triste
e maltratava...
És minha tal luz
derradeira, ó vida!
Levaste-me onde o amor
morava...
Abrigo das minhas
dores, a guarida!
©
SOL Figueiredo
27/02/2012
– às 11:51h
– Reeditado em 29/08
Publicado
no Recanto das Letras em 27/02/2012 – às 11:15h
Código do
Texto: T3521198– Soneto 99
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